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Arquivo da categoria: Design

Termos Tecnicos

 

Os termos oficiais existem sim porém, no dia a dia das obras e contatos diversos acabamos assimilando e colocando em uso palavras mais “fáceis” ou populares. A lista abaixo eu fui anotando no meio da aula e confesso que me peguei rindo diversas vezes por causa de algumas delas comparando-as com as que eu uso. Não estão em ordem alfabética e tampouco com a definição exata pois foram sendo anotadas no decorrer da aula. Mas já dá para vocês terem uma excelente idéia. Vamos lá:

Apuí: fibra natural possível de vergar. Ela não racha ou trinca quando “entortada”.

Boiserie: Revestimento de paredes típico dos séculos XVII e XVIII. Trata-se de painéis de madeira adornados com baixos-relevos.

Lambri: a mesma coisas que bouaserie – painel de madeira na parede porém sem entalhes e baixos relevos.

Woodflex: madeira plástica.

Escabelo: banco de origem africana.

Etologia: delimitação de espaços. Pense no mesmo que um animal delimitando o seu espaço ou território. Da mesma forma, nós humanos fazemos isso em nossos lares.

Frugalidade: busca pela simplicidade.

Stimmung: criar um stimmung para o espaço. Atmosfera do espaço. O elemento primordial para a criação de um stimmung é a luz.

Mélange: ecletismo, mistura de estilos.

Vintage: peças que marcaram determinada época. São o que as revistas chamam de clássicos do design.

Baldaquim: estrutura (balaustres) sobre as camas para fixar tecidos (dosel).

Alabastro: pedra translúcida de cor amarelada, bastante usada em iluminação.

Alma: um espaço que eu deixo entre um quadro e outro ou entre objetos. Necessário para que a composição e o olhar “respirem”.

Aplique: arandela de parede de estilo clássico.

Bandeira: parte superior da porta (janela) para auxiliar na ventilação e iluminação naturais.

Bay window: janela avançada.

Chinoiserie: qualquer coisa de influência chinesa.

Blanc d’chine: branco chinês.

Chine blue: azul chinês, tendência para casas junto à água.

Botonê: botões colocados no estofado que ficam na superfície.

Capitonné: botões mais para baixo, mais afundados no estofamento.

Bordure: faixa (de acabamento) externa dos tapetes clássicos.

Border: mesma faixa mas em modelos contemporâneos.

Brise-brise: meia cortina colocada na parte metade baixa da janela. A parte de cima chama-se sanefa.

Cabuchon: (ou toseto) detalhes no piso.

Colchão grego: o que chamam de futton.

Cantaria: revestimento em pedra.

Casual: frugal, simples.

Clapboard: revestimento de parede em escamas feita com gesso acartonado na horizontal.

Clean: década de 80, limpeza formal, bastante minimalista.

Damier: piso em duas cores ou texturas com a função de gerar movimento.

Day bed: cama para área de piscina e praia com cobertura em tecido.

Dipitco: quadro em duas partes.

Triptico: quadro em tres partes.

Debrum: costura grossa (reforçada e aparente) em estofados.

Draperie: um tecido preso à parede para dar acabamento às cortinas.

Espaleta: parede geralmente usada para dar acabamento (laterais de armários por exemplo com no Maximo 50cm) mas pode ser usada também como elemento compositivo.

Faiança: é uma porcelana mais grosseira, rústica. Usada bastante no estilo provençal Francês.

Faux: ou fake – coisas falsas que imitam outras.

Ferronerie: serralheria.

Frontão: parte fronteiriça da lareira.

Roda pia ou saia: para bancadas de banheiros.

Galuchat: revestimento com pele de arraia esticada. Mais anti-ecológico impossível.

Gregas: grafismo ou desenho espiral de tendência grega.

High tech: alta tecnologia aparente, exposta.

Housse: capa de cadeira.

Japonaiserie: influência japonesa na decoração.

Kitsch: não é mau gosto e sim uma irreverência, brincadeira de bom gosto.

Loft: espaço comercial ou industrial (geralmente galpões) que passou por um processo de retrofit arquitetônico para ser tornar um espaço residencial. Nem de longe loft quer dizer estes apartamentos ou casas construídas de forma integrada que vemos hoje.

Masstige: a peça de mais prestígio, elegância e destaque da ambientação.

Óculum: abertura circular na parede que não abre como a janela.

Off White: tons de branco ou branco sujo que não o branco puro – 001.

Panejamento: um trabalho com tecido colocado nas paredes como composição. Bastante comum em festas e casamentos. Pode ser chamado também como draperie.

Peanhas: suporte afixado na parede para colocar algo em cima, mão francesa.

Peça curinga: é a peça versátil no ambiente que pode ser utilizada de varias formas devido a sua versatilidade.

Repaginar: trocar a composição interna.

Reformar: envolve a parte arquitetônica.

Retro: estilo das décadas de 50, 60 e 70.

Faux boiserie: parede falsa de madeira.

Saia e blusa: forro em duas folhas, padrão da casa colonial brasileira. Neste caso dá a sensação de descer o pé direito.

Tabica: espaço deixado entre a parede e o forro. Na verdade é a junta de dilatação. Deve ser pintado na cor da parede e não do forro para um melhor efeito.

Trompe l’oeil: enganar os olhos. Falsa perspectiva ou falsa representação de algo feita com pintura. Pode ser aplicado em paredes, tetos, pisos ou móveis. Pintura parietal.

Verdure: é o tema da tapeçaria para paredes.

Washed: efeito lavado.

Composé: é a combinação de padronagens, cores e texturas.

Incrustração: aplicação de metal sobre a madeira.

Marchetaria: junção de lâminas de madeira. Não necessariamente para formar desenhos e recortes.

Laca: é uma resina natural aplicada sobre a madeira. Nada tem a ver com o que o mercado chama de laca para mobiliário. Nem na aparência.

Plafonnier: luminária de sobrepor. É o que chamam de plafon.

Existem ainda muitos outros termos. Dentro de cada parte de um projeto existem estes termos como por exemplo no panejamento. Porém, o mais acertado é você adquirir o seguinte livro para saber certinho o que é cada um deles:

MOUTINHO, Stella Rodrigo Octavio; et alli, Dicionário de artes decorativas e decoração. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999

Lembro que devemos ter bom senso quando do uso deste vocabulário junto aos clientes que geralmente são leigos. Ao mesmo tempo em que estes podem passar uma imagem positiva do profissional, demonstrando o seu conhecimento e segurança, para outros clientes pode passar uma informação boçal, arrogante. Imagine então usar estes termos numa obra junto aos operários.

Portanto devemos conhecer os termos, seus significados e as palavras mais simples (jargões) que dizem o mesmo e também saber quando, como e com quem utiliza-los.

Espero que se divirtam fazendo biquinho para falar varias delas já que a maioria tem origem francesa.

Até o próximo post

Modelo de Contrato – Design de interiores.

Veja a baixo um modelo de contrato para um Projeto de Design de Ambientes/Interiores. Você pode adaptar conforme a necessidade e sua região.

[cabeçalho com seu logo]

CONTRATO DE PROJETO DE DESIGN DE AMBIENTES

REFERENCIA:     Projeto de Design de Ambientes completo do imóvel localizado à XXXXXXXXXXXXXXXX – XXXXXXXXXX – FortalezaCE

CONTRATANTE: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Inscrito no CPF sob número XXX.XXX.XXX-XX
Com endereço à Rua xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx – Fortaleza – CE;

CONTRATADO: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
 Inscrito no CPF sob número XXX.XXX.XXX-XX
Com endereço à Avenida XXXXXXXXXXXXXXXXXXX – Cidade– estado
01.      OBJETO DO CONTRATO:

O presente contrato tem por objetivo, a execução pelo CONTRATADO, dos serviços contidos na Cláusula 02, subseqüente, relacionados com a referência do presente contrato.

02.      DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS:

Os serviços a serem executados pelo CONTRATADO, consistem no desenvolvimento completo do projeto de DESIGN DE INTERIORES/AMBIENTES composto de dados concepcionais apresentados em escala adequada  à  perfeita compreensão dos elementos nele contidos:

02.01. Estudo Preliminar – Brieffing, estudos preparatórios, relatórios, desenhos esquemáticos, e demais documentos em que se demonstra a compreensão do problema e a definição dos critérios e diretrizes conceituais para o desenvolvimento do trabalho;

02.02. Projeto Conceitual – desenhos de lançamento das propostas anunciadas no Estudo Preliminar, acompanhadas de cálculos e demais instrumentos de demonstração das propostas apresentadas no projeto; inclui-se instruções a serem encaminhadas aos responsáveis pelos projetos de instalação elétrica, ar condicionado e automação, como a indicação da composição dos comandos e modo de operação dos mesmos, que evidenciem as diferentes possibilidades de uso dos sistemas propostos; compreende também a compatibilização, atividade em que se justapõem as informações técnicas e as necessidades físicas relativas às determinações do projeto de Design de Ambientes e as decorrentes dos demais projetos integrantes do trabalho global (arquitetura, estrutura, instalações elétricas e telefônicas, hidráulicas, de ar condicionado, de sonorização e sprinklers, interiores e exteriores, paisagismo, etc), com a finalidade de garantir a coexistência física e técnica indispensável ao perfeito andamento da execução do projeto;

02.03. Projeto Executivo – concretização das idéias propostas no Projeto Conceitual devidamente compatibilizadas a partir da integração do projeto de Ambientes com todos os sistemas prediais envolvidos no trabalho. Inclui-se as informações técnicas pertinentes à correta integração dos ambientes e demais equipamentos aos detalhes da arquitetura, bem como os dados do equipamento especificado, para a concretização dos conceitos estabelecidos no projeto. Os desenhos referentes móveis, equipamentos, revestimentos, materiais e acabamentos deverão ser inseridos no Projeto Executivo ou complemento deste (Memorial Descritivo), para que haja perfeita compreensão das dimensões físicas e da forma de instalação dos mesmos no edifício. O detalhamento de móveis e acessórios especiais serão considerados serviços extraordinários;

Parágrafo único: os desenhos serão apresentados em escala.

02.04. Supervisão Técnica – atividade de acompanhamento da execução das obras do edifício ou empreendimento, para constatação da correta execução de suas determinações e apresentação de modificações ou adaptações tecnicamente convenientes, quando necessário e pertinente. Não ficam acordadas visitas técnicas à obra durante o andamento da construção do edifício. As visitas necessárias durante a fase de acabamento serão acordadas em instrumento à parte posteriormente.

03.     PRAZOS:

03.01. Os serviços ora contratados serão executados nos prazos abaixo especificados:

03.01.01. ESTUDO PRELIMINAR: 30 (trinta) dias após a assinatura deste contrato;

03.01.03. PROJETO CONCEITUAL: 60 (sessenta) dias após a entrega do Estudo Preliminar;

03.01.04 PROJETO EXECUTIVO: 120 (cento e vinte) dias após a entrega do Projeto Conceitual.

03.02. Os prazos acima constituem os mínimos necessários para o desenvolvimento técnico dos serviços, podendo, no entanto, serem dilatados a pedido do CONTRATANTE.

03.03.  Não serão contados os dias em que o projeto ficar retido pelo CONTRATANTE, para apreciação.

03.04.  Os prazos acima não se vinculam aos prazos necessários para aprovação junto aos órgãos competentes, podendo, entretanto, o CONTRATADO desenvolver, paralelamente e estes trâmites, as etapas posteriores.

03.05.  Os prazos acima serão contados a partir da entrega dos elementos necessários ao desenvolvimento do projeto pelo CONTRATANTE, ou seja, levantamento planialtimétrico, sondagens, plantas arquitetônicas, escrituras e civis, etc.

04.    HONORÁRIOS:

04.01. Para uma área bruta aproximadamente de XXX metros quadrados de área a ser trabalhada, o valor do Projeto será de R$ X.XXX,XX.

Pelos serviços previstos no presente contrato o CONTRATANTE pagará ao CONTRATADO, os honorários calculados em R$ X.XXX,XX (XXXXXXXXXXXX) que serão pagos da seguinte forma:

04.01.01. 20% – na assinatura do contrato;

04.01.04. 30% – na entrega do Projeto Conceitual;

04.01.05. 50% – na entrega do Projeto Executivo.

04.02. Não constam do preço do projeto;

04.02.01. Impostos, taxas, emolumentos e registro na Prefeitura;

04.02.02. Sondagens e levantamentos de patologias prediais;

04.02.03. Cópias heliográficas, xerográficas e fotografias;

04.02.04. Maquetes, perspectivas e plantas de comercialização;

04.02.05. Alterações introduzidas pelo CONTRATANTE nas etapas subseqüentes que já foram previamente analisadas e aprovadas;

04.02.06. Projetos complementares de instalações hidráulicas, sanitários, elétricas, movelarias exclusivas, intervenções arquitetônicas, etc.

04.03. O pagamento de cada etapa deverá ser efetuado até 5 (cinco) dias úteis após a aprovação (de acordo) dos serviços correspondentes, contra  emissão dos respectivos recibos de honorários profissionais.

04.03.01. O CONTRATANTE terá 5 (cinco) dias úteis para a aprovação ou solicitação de eventuais alterações a contar da data de cada etapa.

04.03.02. Os pagamentos efetuados após seu vencimento sofrerão multa de 30% (trinta).

04.04. Todas as alterações introduzidas no projeto pelo CONTRATANTE, visitas à obra e sua fiscalização serão cobradas por hora técnica, de acordo com os valores a seguir convencionados.

– Designer de Ambientes………………………………….. R$ XX,XX / hora
– Desenhista ………………………………………………….. R$ XX,XX / hora
05.     OBRIGAÇÕES DO CONTRATADO:

Constituem obrigações do CONTRATADO;

05.01. Indicar e mediar a contratação de todo o pessoal necessário a execução dos serviços objeto deste contrato: pedreiros, instaladores, gesseiros, marceneiros, serralheiro e fornecedores.

05.02. Responder perante o CONTRATANTE, pela execução e entrega dos objetos da Cláusula 02.

05.03. Assumir, na qualidade de autoria, a responsabilidade  técnica  pelas especificações feitas, atendendo  prontamente  às  exigências, modificações e  esclarecimentos que forem necessários bem como intermediar as partes fornecedor/cliente quando houver algum problema.

05.04. Fornecer um CD com as plantas, detalhes relativos ao desenvolvimento do projeto e memorial descritivo ao CONTRATANTE.

05.05. Coordenar e dar orientação geral nos projetos complementares ao projeto de Design de Ambientes, tais como indicações de alterações nas instalações elétricas e telefônicas, arquitetura, instalações hidráulicas e outros, podendo, a pedido do CONTRATANTE, indicar  profissionais  legalmente habilitados para sua execução.

05.06. O CONTRATADO deve elaborar os projetos objetivados no presente contrato, em obediência às normas e especificações técnicas vigentes, responsabilizando-se pelos serviços prestados, na forma da legislação em vigor.
06.      OBRIGAÇÕES DO CONTRATANTE:

06.01. Ressaciar as despesas havidas pelo CONTRATADO, tais como decorrentes de projetos técnicos complementares, memoriais e tabelas técnicas  de  incorporação,  cópias  heliográficas,  xerográficas  e  outras  não  especificadas,  desde  que autorizadas pelo CONTRATANTE.

06.02. Fornecer ao CONTRATADO, todos os documentos como cópias de escrituras, levantamentos planialtimétricos, sondagens, plantas arquitetônicas e civis e profissionais para a elaboração dos projetos complementares, etc.

06.03. Pagar as despesas relativas a fotografias, mapas, maquetes e plantas de comercialização necessários a representação dos projetos.

06.04. Pagar os honorários do CONTRATADO e projetos complementares, referentes a projetos modificativos, e alterações de projetos das fases já executadas, decorrentes das solicitações feitas pelo CONTRATANTE, independente das razões que o motivaram. Esses honorários serão cobrados conforme Cláusula 04.04 do presente contrato.
07.      CONDIÇÕES GERAIS

07.01. Este contrato não criará qualquer vínculo empregatício entre o CONTRATANTE e o CONTRATADO.

07.02. A cada etapa entregue, deverá o CONTRATANTE analisar todos os desenhos entregues e autorizar (de acordo) o início da etapa seguinte.

07.03. É defeso de qualquer das partes ceder ou transferir total ou parcial, os direitos e obrigações decorrentes deste contrato.

07.04. O CONTRATANTE poderá interromper os trabalhos a qualquer momento desde que assegure ai CONTRATADO o término da etapa em andamento e sua conseqüente remuneração.

07.05. Se o objeto deste contrato se limitar ao Estudo Preliminar e ao Projeto Conceitual, e se estes forem utilizados para a execução da obra, tal utilização será suscetível da aplicação das disposições legais da obrigatoriedade do pagamento da indenização a três vezes o valor estipulado na Cláusula 04.01.

07.06. O CONTRATADO não se responsabiliza por alterações ocorridas durante a obra que estiverem em desacordo com os serviços por ele executados ou alterações solicitadas pelo CONTRATANTE que estiverem em desacordo com a legislação em vigor.

07.07. Se, a partir da data deste contrato, forem criados novos tributos taxas, encargos e contribuições fiscais e para fiscais ou modificadas as alíquotas atuais, de forma a majorar os ônus do CONTRATADO, os valores da remuneração constante do presente contrato, serão revisadas de modo a refletir tais modificações.

07.08. O contrato será rescindido caso ocorram as seguintes hipóteses:

07.08.01. Infração de qualquer das Cláusulas e Condições;

07.08.02. Insolvência de qualquer das partes;

07.09. A parte que der causa ao rompimento deste ajuste, incidirá na multa contratual 20% (vinte por cento) sobre o valor total dos serviços contratados.

07.10. As partes elegem o TRIBUNAL DE MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM DE FORTALEZA, CE (endereço do fórum responsável), para solução de toda e qualquer dúvida ou controvérsia resultante do presente contrato ou a ele relacionado, de acordo com as normas de seus regulamentos, renunciando expressamente a qualquer outro foro por mais privilegiado ou especial que seja.
E por estarem justo e contratados, assinam a presente em 2 (duas) vias com 6 (seis) páginas cada de igual teor, na presença das testemunhas, abaixo:
Fortaleza, XX de XXXXXXXXXXXXXXX de 2012.

_________________________________
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX – CONTRATADO
CPF XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
_________________________________________________
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX – CONTRATANTE
CPF XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
TESTEMUNHAS

______________________________        __________________________
Nome: XXXXXXXXXXXXXXXXXX        Nome: XXXXXXXXXXXXXXXXX
CPF XXXXXXXXXXX          CPF XXXXXXXXXXXXXXXXXX

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OBS: algumas partes devem ser alteradas de acordo com a realidade local e necessidades  do projeto.
OBS²: caso faça uso de RTs como forma de baixar o valor total do projeto, é ético informar isso ao cliente e fazer constar deste contrato o seguinte parágrafo único logo após os valores:

Parágrafo único: O valor baixo cobrado pelo projeto é referente ao acordo entre as partes onde o CONTRATANTE compromete-se à efetuar as compras sempre na presença do CONTRATADO para que este último possa receber dos fornecedores as RT’s como complementação do valor global do projeto.

OBS³: a parte em vermelho no final deve ser alterada de acordo com a realidade local.

O que é briefing?

Briefing é o conjunto de perguntas previamente determinadas para a composição de diretrizes que irão nortear a criação do produto/serviço solicitado. Briefing é o conjunto de perguntas que ajudarão a cercar o problema do cliente a ponto de conseguires perceber exatamente o que o cliente deseja, o que o cliente espera, os resultados que podem ser atingidos, ferramentas/linguagem que deve ser empregados.

Portanto Briefing é essencial antes mesmo de qualquer pesquisa, antes de qualquer tipo de envolvimento ou empenho em cima do problema. É o pontapé inicial da partida. Ninguém ganha jogo antes do apito inicial do juiz, o gol só vale dentro do tempo regulamentar. Mas alguém pode dizer: “Eu acho que se ganha a partida antes mesmo do começo, dependendo das estratégias e posturas, o jogo já pode começar em vantagem, não é verdade?” – e eu digo: é verdade. Portanto faça desta estratégia preliminar a criação do melhor briefing que puder.

Peter L Phillips (é um especialista reconhecido internacionalmente no desenvolvimento de estratégias de gestão empresarial concepção e programas)  que relatou ao Conselho do Design de Londres estatísticas de mega empresários amigos dele, onde um relatou que um briefing bem preparado reduz cerca de 15% o tempo de criação e acerto. Outro, porém, disse que um briefing consistente pode reduzir até 50% do tempo de acerto. Eu acho realmente que estes números fazem parte de uma estatística que trabalha com médias. Ou seja, muitas vezes o tempo pode ser menor que 50%, mas pra elevar esta média, significa que muitas vezes este número ultrapassam os 50%.

O briefing é um guia seguro para bons resultados.

• Não inicie um projeto sem um briefing detalhado.

• Não apresente suas idéias sem antes repassar o briefing com o Cliente.

Veja dois modelos de Briefing – Design de Interiores

              Cliente: Miley

Endereço: Praia da Costa / Vila Velha

Tel.: 27 – XXXX-XXXX

Miley é uma designer de moda bem renomada, tem um escritórioonde atende, é solteira, tem 35 anos, gosta de cuidar da saúde e pratica esportes.Comprou um Loft Home Office em um loteamento na praia da Costa em Vila Velha onde pretende unir moradia e trabalho no mesmo espaço. Miley mora sozinha, não tem filhos, e é apaixonada pelo seu trabalho onde dedica 08:00h do seu dia.O imóvel comprado é de moradia definitiva, pretende permanecer no Loft durante um longo tempo. Gosta muito de animais de estimação, mas infelizmente tem alergia. Tem preferência por ambientes mais claros, com cores neutras e alguns contrastes, gosta muito da cor branco, por transmitir calma e dar sensação de limpeza.Atualmente ela está trabalhando em um escritório onde tem cores muito fortes, tornado o ambiente muito pesado, isso a incomoda muito, pois é onde passa a maioria do seu tempo.Pretende trocar todo o seu mobiliário, exceto o telefone Loard que é herança de família. Identifica-se com o estilo contemporâneo com um toque de moderno, e referindo-se a moradia não gosta de nada extravagante. Tem uma empregada que vai de segunda à sexta em sua casa, limpar,cozinhar e passar.Não tem costume de receber muitas visitas em sua casa, além dos seus clientes. Seu hobby é fazer Ioga depois do trabalho, jogar … e ler.Viaja com freqüência para se atualizar no mundo da moda .Gosta de assistir filmes, não pretende se casar no momento.

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Projeto: Job…..

Sobre o contratante

  1. Nome e data de aniversario
  2. Endereço
  3. Email / Facebook / Blog
  4. Profissão:
  5. Empresa:
  6. Estado civil – Nome do conjugue e data de aniversário. Trabalha? Aonde? Profissão
  7. Filhos / Quantos? – Nome e data de aniversário. Profissão? Trabalha, nome da empresa?
  8. Animais de estimação, quantos, raça?
  9. Quantas pessoas moram na casa?
  10. Casa / Apartamento/ quantos cômodos / Área construída
  11. Sala:___ Quarto ______, cozinha_____m2  Garagem _____m2 Banheiro ______m2 Lavanderia ______m2 Dependencia de empregada _______m2
  12. Área de laser
  13. O que o layout deve transmitir:

Sobre o projeto

 14. Imagem a ser transmitida para os usuários (tradição ou modernidade, layout limpo ou popular, cores mais adequadas e etc.):


  1. Neutra
  2. Colorida
  3. Simples
  4. Refinada
  5. Comum
  6. Exótica
  7. Feminina
  8. Masculina
  9. Jovem
  10. Madura
  11. Clássica
  12. Moderna
  13. Séria
  14. Divertida
  15. Simples
  16. Chamativa
  17. Óbvia
  18. Abstrata

 15. Objeções (não utilizar a cor x ou o estilo y e etc.):

16. Estilo desejado (servem como referência):

17. Verba aproximada disponível:

18. Prazo para desenvolvimento e/ou cronograma:

Contato

  • Nome:
  • Telefone:
  • E-mail:

Alguma observação? Escreva aqui:

Observa o que a familia gosta de fazer para se diverti, se gostam de ficar em casa ou preferem passeios como bares, passeios aquáticos, viagens, sporte, o que fazem juntos em casa.

Se for uma pessoa solteira observe se namora, se recebem amigos em casa, se gosta de ficar sozinho (a) ou acompanhado (a).

Observem  o que eles gostam de comer, a comida fala muito do estilo das pessoas.

Qual a Diferença entre Design de interiores / Decoração e Arquitetura?

Para o público, os profissionais são e fazem a mesma coisa. Genericamente, na cabeça dos clientes todos são arquitetos. Decorador e Designer são sinônimos de arquiteto. Porém, para esclarecer e delimitar as áreas e atuações faz-se necessário o entendimento claro de cada um desses profissionais e de seus trabalhos:

a) Decoração: é aquele profissional que buscou aqueles cursos de curta duração oferecidos por escolas como SENAC ou até mesmo aqueles autodidatas. Suas atribuições são bastante restritas uma vez que o seu conhecimento sobre vários elementos componentes de um projeto é inexistente ou nulo. As suas funções restringem-se à escolha de acessórios (vasos, almofadas, cortinas, outros), móveis, cores para paredes e poucas coisas mais. Param por aí, pois não possuem o conhecimento necessário para interferências mais pesadas no ambiente. Não há projeto e detalhamento de mobiliários específicos.

b) Arquitetura de Interiores: está bem distante da realidade da Decoração ou do Design. O uso deste termo como algo similar ou referente ao DA fez-se tão somente por causa do status e valor – glamour – que o termo arquitetura agrega ao trabalho profissional. Na realidade, Arquitetura de Interiores diz respeito à parte estrutural interna da edificação e dentre essas temos as aberturas, fechamentos, janelas, portas, colunas, vigas, escadas estruturais, mas tem a ver também com a relação entre os espaços, destinação e usos destes espaços, enfim, tudo o que faz parte do esqueleto é Arquitetura de Interiores. É o antes do Design. Apesar de alguns arquitetos¹ alegarem que tiveram durante a sua formação essa disciplina e que ela os habilita para atuação em Design de Interiores, é uma afirmação inverídica, pois no Brasil apenas em cinco cursos constam em suas matrizes curriculares disciplinas específicas em Interiores – e mesmo assim nada de Design aparece nem no nome da disciplina nem no ementário. Este profissional, raramente projeta e detalha móveis e, assim como o Decorador, busca opções já prontas no mercado como móveis de linha ou planejados. Adrian Forty, historiador britânico e crítico de arquitetura, que foi o organizador de um extenso volume da editora britânica Phaidon, “Arquitetura Moderna Brasileira” noz diz:

 “Houve algumas mudanças no status da arquitetura brasileira na cena mundial. O Pritzker dado a Mendes da Rocha certamente foi importante. Mas eu ainda tenho a impressão de que o Brasil persiste um tanto isolado em termos de cultura arquitetônica.” (Folha de São Paulo, Ilustrada, 17/06/07).

Anamaria de Moraes, já em 1994 quando da concepção da Matriz Curricular da Especialização em Design de Interiores, quando atuava como docente da Faculdade da Cidade, no Rio de Janeiro, vislumbrava as diferenças entre as áreas e da necessidade e importância da atuação conjunta dos profissionais de arquitetura com os designers na concepção dos projetos de DA quando, nos objetivos do curso coloca, entre outros:

“Integrar o design e a arquitetura de interiores num projeto que considere a otimização espaço, o conforto ambiental e o bem estar do usuário.” (MORAES, 1994)

Já Francesco Iannone, arquiteto italiano, entende que o trabalho multidisciplinar é fundamental, mesmo para a solução de problemas de menor complexidade. Em uma entrevista sua para a revista Lume Arquitetura (2007), ele desconstrói toda a visão totalitarista e onipresente que a arquitetura emprega quando deixa claro o papel do arquiteto e a real necessidade destes profissionais em realizar essas parcerias pelo simples fato de reconhecer que a sua formação não é tão perfeita como alguns arquitetos afirmam. E esta é a característica principal da visão que alguns arquitetos e até mesmo alguns órgãos e associações ligadas direta ou indiretamente à arquitetura no Brasil tem: somos perfeitos e completos.

Aproveito para fazer um aparte neste ponto. Acho engraçado como alguns arquitetos teimam em atacar e atrapalhar o trabalho dos Designers. Digo isso pois pelo visto não deve haver nada de mais importante e sério para eles fazerem como, por exemplo, dentro de suas próprias cidades, junto à administração pública, buscar soluções para as mazelas urbanas. É mais fácil atacar quem está quieto fazendo o seu trabalho para o qual foi devidamente capacitado, treinado e habilitado e não tem poderio de fogo que as prefeituras e câmaras de vereadores exigindo das mesmas que realizem melhorias. Outra coisa é que adoram criticar a péssima fiscalização do CREA sendo que não se dispõem a ajudar. Só coloquei estes dois exemplos para incitar a análise de quem lê este trabalho. Se formos olhar bem para nosso bairro, cidade, estado, país ou planeta não é nada difícil perceber o tanto de trabalho realmente arquitetural há por se fazer. Há coisas mais importantes a se fazer senhores alguns arquitetos.

c) Design de Interiores/Ambientes: o profissional de Design é habilitado para atuar em intervenções que possa ocorrer já desde o momento da concepção do projeto arquitetônico auxiliando o arquiteto a resolver os espaços da edificação de forma a atender melhor as necessidades do cliente. Após a obra pronta, o designer entra em cena para fazer o fechamento/coroamento da obra através da escolha das cores, texturas, revestimentos, mobiliário, os layouts ergonomicamente corretos, a iluminação adequada, o ajuste de algum elemento arquitetônico que esteja atrapalhando ou que esteja esteticamente desagradável. Enfim, o profissional de DA carrega um vasto conhecimento sobre como as pessoas habitam e usam seus espaços. Ele não se preocupa com a escultura que é a edificação e por isso tende a realizar os projetos com maior complexidade e perfeição.

Diferente do que prega um grande arquiteto brasileiro em um livro de sua autoria onde narra uma história ocorrida com uma cliente sua. A mesma foi reclamar com ele pois seu filho pequeno caiu de um beiral com 1,5m de altura e fraturou a perna. Em resposta, ele simplesmente diz que agora ele aprendeu que não se deve chegar próximo do beiral. Um profissional de DA certamente não daria uma resposta absurda dessa apenas com a intenção de proteger a sua escultura, obra de arte.

[1] Antes de qualquer confusão ou generalização como tem ocorrido em alguns fóruns de discussões sobre os assuntos aqui abordados, deixo claro que em nenhum momento eu ou qualquer um dos outros Designers que compartilham desta mesma opinião estamos generalizando. O grifo sobre “alguns arquitetos” (que usarei a todo momento que esta referência aparecer neste trabalho) serve para chamar a atenção ao sentido exato da colocação: ALGUNS profissionais de arquitetura e não TODOS como tem sido interpretada esta colocação exatamente por estes “alguns” com a intenção explícita de provocar todos os outros arquitetos contra os Designers.

O que é design de Interiores?

 Com a demanda crescente em construir um espaço que seja confortável para as pessoas, a área de Design de Interiores vem crescendo cada dia mais. Grandes projetos são criados por designers para todos os tipos de público, buscando criatividade aliada ao conforto e bem estar.


O design de interiores, confundido por diversar vezes com decoração de interiores, é uma técnica cenográfica, visual e arquitetônica de composição e decoração de ambientes internos (divisões, casas, residências, escritórios, palácios etc.).

Consiste na arte e técnica de planejar e organizar espaços, escolhendo e/ou combinando os diversos elementos de um ambiente, estabelecendo relações estéticas e funcionais, em relação ao que se pretende produzir. O profissional harmoniza, em um determinado espaço, móveis, objetos e acessórios, como cortinas e tapetes, procurando conciliar conforto, praticidade e beleza. Planeja cores, materiais, acabamentos e iluminação, utilizando tudo de acordo com o ambiente e adequando o projeto às necessidades, ao gosto e à disponibilidade financeira, do cliente. Administra o projeto de decoração, estabelece cronogramas, fixa prazos, define orçamentos e coordena o trabalho de marceneiros, pintores e eletricistas. Pode projetar salas comerciais, residências ou espaços em locais públicos. Esse profissional costuma trabalhar como autônomo, mas pode atuar também como funcionário de empresas especializadas em decoração e design de interiores ou, ainda, como consultor em lojas de móveis.

Design no seu sentido mais intrínseco é simples, básico e completamente necessário. Design está em tudo que nos rodeia desde que acordamos até quando adormecemos. Ninguém vive separado do design. O nosso cotidiano é feito e permeado de design. Design, design, design.

Qual a diferença entre “design” e “designer”?
Design é a profissão, designer é o profissional. Ou seja, você faz design e você é um designer.
Desconfie quando ouvir um “profissional” dizendo-se design e que trabalha com designer. Isto demonstra claramente o quão a sério ele levou o seu curso, se é que fez algum.

Não há designer inculto. O inculto não será designer porque ele não terá ferramentas essenciais para desempenhar e desenvolver seu trabalho. A cultura é o alimento do designer. E design é, por sua vez, cultura.

O curso

Há poucos cursos de bacharelado no país. É grande a ênfase na parte prática, com atividades a mão livre e o uso de recursos da informática. Boa parte da carga horária é dedicada ao desenvolvimento de projetos, com aulas de perspectiva e desenho artístico e arquitetônico, assim como de técnicas de instalação e iluminação. As atividades extracurriculares também são frequentes. Prepare-se para visitar museus e exposições de arte, assistir a palestras e fazer pesquisas em bibliotecas. No fim do curso, as escolas costumam exigir um estágio ou uma monografia.

Quais as áreas de atuação do Designer de Interiores/Ambientes?
Design de Interiores:

  • Todos os ambientes internos residenciais, comerciais, industriais, estandes, etc

Design de Ambientes:

  • Paisagismo, fachadas, eventos externos, etc

Transportes:

  • Interiores de automóveis, aviões, embarcações, etc.

SET Design:

  • Cenografia teatral, estúdios de foto/TV/vídeo, etc

Moda:

  • Desfiles, vitrines, produção de catálogos e editoriais, etc.

Games:

  • Produção em conjunto com os desenvolvedores dos ambientes internos e externos para jogos.

Produto:

  • Móveis, acessórios, luminárias, etc

Educação:

  • Lecionar em faculdades e universidades, produção de textos, artigos, livros, palestras, cursos, seminários e outros pertinentes ao Design.

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O que um Designer de Interiores/Ambientes precisa saber para atuar profissionalmente?

Dentro da formação acadêmica o Designer de Interiores/Ambientes cursa disciplinas como:

  • Ergonomia
  • Desenho de expressão e de observação
  • Desenho técnico arquitetônico
  • Leitura e análise de projetos arquitetônicos, estruturais e elétricos
  • Desenho e detalhamentos de objetos (moveis, acessórios, luminárias, etc)
  • Psicologia humana
  • Acessibilidade
  • Cor
  • História da arte, arquitetura e design
  • Semiótica
  • Paisagismo
  • Ética
  • Gestão e marketing
  • Materiais e revestimentos
  • Estética
  • Projeto luminotécnico, hidraulico e elétrico
  • Normas técnicas

Entre vários outros conteúdos pertinentes.
Todos estes conhecimentos são necessários para que o Designer possa vislumbrar todas as possibilidades projetuais e realiza-las de forma a atender e satisfazer plenamente o cliente.

Já no âmbito profissional, o designer tem de ter conhecimentos sobre o mercado de trabalho, sociedade na qual está inserido, parcerias e prospects entre outros.
Apesar de saber fazer corretamente a leitura das plantas estruturais, quando da necessidade da derrubada de alguma parede para melhorar o espaço o Designer deve recorrer à parceria junto a um engenheiro civil que ficará encarregado desta parte. Da mesma forma quando se fizer necessária alteração no projeto elétrico (engenheiro elétrico) e outras situações. Isto não tem absolutamente nada a ver com sombreamento profissional mas sim com parcerias provocadas pela própria multidisciplinaridade do Design de Interiores/Ambientes.

Como um designer cria um ambiente?

Primeiramente, é preciso que o cliente preencha um briefing – um documento explicando o que ele quer. O briefing contém informações pertinentes ao designer, como desejo principal do cliente, sonhos e vontades, cores que lhe são agradáveis, fluxograma (uso) diário dos espaços, composição familiar/empresarial entre vários outros elementos. Depois, ele junta todas as informações que ele puder sobre o cliente, traçando um perfil psicológico/social. Após isso, o designer faz um brainstorming ou um painél de semântica com tudo relacionado ao assunto: imagens de móveis, imagens de equipamentos e materiais, conceitos, etc. Em seguida, ele analisa todas as informações e começa a gerar rascunhos alternativos de layouts. Não há nenhuma regra para o número de alternativas. Alguns geram 3, outros geram 300. Esta é a etapa mais demorada do processo, pois o designer precisa levar em conta todas as informações que ele juntou e todo seu conhecimento. Quando o designer acredita que já gerou soluções o suficiente, começa o processo de eliminação no qual ele descarta as alternativas até reduzir até no mínimo 3 alternativas. Com isto feito, ele aperfeiçoa os esboços (em um software, ou no papel mesmo) já com as cores que ele definiu no processo de rascunho. Em seguida, o designer apresenta alternativas ao cliente (muitos preferem apresentar apenas uma alternativa). Caso o cliente desaprove, abre-se uma discussão entre os dois lados para verificação de ajustes no projeto, onde estão os objetos indesejáveis (pontos de rejeição), pontos de acertos, possíveis soluções, etc. Isto implica voltar à mesa de desenho e re-projetar algumas ou muitas coisas. O processo se repete até o cliente finalmente aprovar o trabalho. Depois ainda é aconselhável criar um manual de uso para o cliente saber como lidar com equipamentos e materiais (lâmpadas, limpeza, etc).

Quanto um designer ganha?
Ah, a pergunta que vale ouro.
O correto seria o cliente perguntar: quanto um advogado, um médico, um arquiteto ganha? E depois de tomar consciência disso, perceber que o profissional de Design investiu tanto quanto qualquer outro profissional em sua formação e carreira.
Depende muito. E esse “depende” inclui vários fatores: onde ele trabalha, em que cidade ele trabalha, como é o cenário do design na cidade dele, quão bom ele é, se é estágiário ou já é formado, etc.

Quais os softwares que o designer de interiores/ambientes precisa dominar?
Primeiramente é preciso deixar bem claro que nada substitui o bom e velho desenho à mão.
Mas, em meio aos vários softwares disponíveis, os melhores e mais comumente usados são:
AutoCAD (2D e 3D)
3DMax
Virtual Designer
DIALux
Estes são os básicos mas existem vários outros. O uso vai depender da adaptabilidade do profissional à interface.